Existem pesquisas apontando que o problema pode ser herdado de pai para filho. Não tem cura mas tem tratamento ou seja, aprende-se a superar as dificuldades e a traçar novas rotas cerebrais para entender com perfeição um texto.
Dislexia: quando as palavras não fazem sentido.
Quanto mais cedo o problema for tratado, melhor será o rendimento escolar, profissional e até social da pessoa. Um texto com parágrafos longos ou vocabulário recheado de termos novos pode ser um desafio e tanto para um disléxico.
Dislexia: quando as palavras não fazem sentido.
Quanto mais cedo o problema for tratado, melhor será o rendimento escolar, profissional e até social da pessoa. Um texto com parágrafos longos ou vocabulário recheado de termos novos pode ser um desafio e tanto para um disléxico.
O problema anda em moda nas escolas e boa parte das crianças com algum tipo de dificuldade de leitura ganha esse rótulo. Na prática, estudos recentes, capitaneados pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, mostraram que, de cada 100 alunos encaminhados ao médico com suspeita de dislexia, apenas três apresentaram o distúrbio. De qualquer forma, o diagnóstico precoce é essencial para barrar um cicio bem conhecido entre os que sofrem de dislexia: a criança tem dificuldade de aprender, não se arrisca, para de estudar e perde o interesse pela escola por medo, puro medo.
Na sala de aula, o disléxico, diante de um texto, pode ter dor de barriga, suar e sentir um mal-estar. O disléxico apresenta uma falha na de-codificação da linguagem escrita. Isso significa que nem sempre identifica as letras de uma palavra e também pode não relacionar o som à letra.
Vale saber que não tem nada a ver com déficit intelectual. Mesmo assim, é comum a criança passar a se inferiorizar, o que, em um futuro próximo, pode se traduzir em baixa estima. Existem, inclusive adultos que são disléxicos e não sabem. E amargam frustrações - sociais e profissionais - ao longo da vida.
Descobrir o problema precocemente é o ideal para evitar que os danos emocionais se instalem. O diagnóstico, porém, nem sempre é tão simples. Por volta dos 7 anos de idade acontece a alfabetização. E esse é um processo bem individual: algumas crianças pegam o jeito das palavras rapidamente e outras tropeçam até conseguir forma-las e interpretá-las corretamente.
Vale saber que não tem nada a ver com déficit intelectual. Mesmo assim, é comum a criança passar a se inferiorizar, o que, em um futuro próximo, pode se traduzir em baixa estima. Existem, inclusive adultos que são disléxicos e não sabem. E amargam frustrações - sociais e profissionais - ao longo da vida.
Descobrir o problema precocemente é o ideal para evitar que os danos emocionais se instalem. O diagnóstico, porém, nem sempre é tão simples. Por volta dos 7 anos de idade acontece a alfabetização. E esse é um processo bem individual: algumas crianças pegam o jeito das palavras rapidamente e outras tropeçam até conseguir forma-las e interpretá-las corretamente.
Além disso, problemas de visão, audição, déficits intelectuais, alterações de comportamento e métodos de ensino pouco estimulantes podem prejudicar o aprendizado do abecedario nessa fase. O que os especialistas recomendam em caso de suspeita de dislexia, é uma avaliação cautelosa realizada por médicos e psicólogos.
O tratamento também envolve esses profissionais e tem como objetivo ajudar a pessoa a traçar um novo caminho e, assim, ativar outras áreas cerebrais que dêem apoio para a leitura. No caso esse objetivo seria formar a palavra e desenvolver a fluência no texto.
A escola também tem papel importante em toda essa etapa, ajudando a identificar as falhas da criança durante a aprendizagem, ou ao longo do tratamento. Uma coisa é certa: com a ajuda adequada qualquer disléxico pode driblar suas dificuldades e, finalmente, conseguir reunir as palavras de uma maneira que faça todo o sentido.
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